Thursday, April 24, 2008

Para os Nietzscheofilos e os Freudianos: Uma análise da existencia do torcedor

O bom de começar um texto com um título descente como esse q intima duas grandes personalidades mortas (q nunca poderão tentar se defender) e além disso apelando pela curiosidade de quem vai ler com um assunto incomum é que vai pelo menos chamar atenção.
Mas, como de costume, meu objetivo é falar beteira e assim eu sigo. Antigamente, digo lá pelo ano 0 ACDC hehe, as pessoas tinham uma tribo, clã... Que viviam em guerra umas com as outras. Quem nascesse no clã dos Mclauds tinha que ter raiva de quem fosse do clã dos Mclavs. As vezes se fazia guerra pra tentar conseguir uma carne extra, uma terrinha a mais. Para manter um clã unido era necessário um certo fanatismo. As pessoas deviam crecer que deveriam viver para o clã.
Claro, mudanças ocorrem, o mundo vai ficando mais aviadado, já não se mata mais gente, já não se pensa em querer o terreno do vizinho a soco, eh no dinheiro que se ganha as batalhas não mais no grito. E para adaptação a esses tempos modernos cria-se o futebol (uma guerra onde ninguém morre, o dinheiro ganha a batalha e não se captura bens alheios).
O que eu quero dizer é que a necessidade antiga de ter o fanatismo, da sede da luta, tudo isso ficou preso na maneira de ser das pessoas e para suprir essa necessidade as pessoas escolhem ser do grêmio ou do inter.
Assim elas podem duelar umas com as outras sem ter q fazer nada além de torcer e pagar (de acordo com os tempos modernos). Volta e meia tem uns que se espancam nos estádios isso é decorrencia de um subto esquecimento dos valores modernos levando a pessoa para os seus instintos mais básicos (adquiridos séculos atrás).
Vem dizer, se os gremistas e os colorados se unissem formariam um grande time capaz(com dinheiro suficiente) para constantemente competir mundialmente(manter os jogadores no brasil). Mas vai falar isso pra um torcedor. Até pq assim os times iriam se juntando e juntando até formar um único grande time no mundo que não teria adversário para jogar.
Conclusão: torcer para um time é a maneira moderna de lutar contra o clã dos Mclauts.






Ps.: se eu escrevo errado então le o que a faxineira escreveu
"
produtos para a procíma faxína:

Alvejante
...
bonbril
...
saponacio (agora so eu o burro pq não sei o q eh)
sabãõn em pó

"

Monday, April 14, 2008

Notícias do terra

"Gaúcha leva o título de miss brasil"

Só coisas óbvias.

Wednesday, April 09, 2008

essa vai pro meu livro

O ônibus:

Na rotina diária de um estudante agente faz em média 30 horas de aula por semana. Cada dia agente leva uma hora de ida e outra hora de volta para cada dia de aula. Isso são 10 horas por semana de tempo jogado fora. Quase metade. No caso de um q faz direito (15h por semana) isso pesa.

Tudo bem, é necessário se locomover, é necessário gastar esse tempo. Mas vamos analisar como esse tempo é literalmente gasto. Minha mãe vivia dizendo para ler um livro no ônibus. Quem nunca andou de ônibus tem o costume de achar que agente viaja sentado cada um no seu lugar ao som de um violino.

Mas a realidade nunca foi assim. A saga começa na parada. Onde agente passa aqueles 15 minutos esperando de pé, dizendo não pro mendigo, levando aquela baforada quente que sai dos motores dos ônibus na cara, ouvindo aquele barulho de ferro raspando sinalizando que o freio ta gasto. 15 minutinhos de sofrimento que Murphy consegue explicar muito bem porque o ônibus não pode passar logo quando pisamos na parada.

Tudo isso na espera do grande momento em que o ônibus virá para nos salvar. Me lembra de uma velha estratégia da cozinha em que se demora para servir o jantar para a fome ser o principal tempero. Mas esse tempero não é suficiente, ao menos para mim. Quando o ônibus para e abre a porta, já tem tanta gente ali dentro que é perigoso de que um caia para fora. E mesmo assim tem que entrar. Aqui não tem cuspe que vá ajudar a meter pra dentro, é no soco mesmo. É aquela força pra conseguir subir e logo atrás a porta vem se fechando te esmagando para dentro e ajudado a criar mais um espaço. Tudo isso ao som do infame cobrador que tem a petulância de dizer “passinho pra trás q tem lugar lá no fundo”.

E assim segue de parada em parada até que começa a aliviar aos poucos. O bom disso é que se o ônibus bater o passageiro que está no meio nem notará. E nessa suruba organizada, bafo quente na nunca é fichinha perto das roçada de bunda. Tem uns que ainda dizem que já foram assaltados no ônibus, eu tenho certeza que nem o cara que assaltou notou.

Parece o inferno, mas calma que eu nem mencionei o calor ainda. Um ônibus carrega umas 100 pessoas dentro, frio é que não vai ficar. O ar condicionado deve ter sido projetado para atender as pessoas sentadas, em média de 40. E o resto? O resto ta lá de pé imaginando como seria agradável se tivesse ao menos uma janela.

Livro diz a mãe... se eu pudesse até a biblia eu lia.